Estratégia da Ortomolecular

O que é PRÁTICA Ortomolecular?

Inicialmente, lembramos que Ortomolecular não é uma especialidade nem área de atuação, mas um conjunto de práticas regulamentadas e consolidadas que visam a obter altos níveis de saúde e vitalidade.
O objetivo principal da Ortomolecular é o de corrigir desequilíbrios no organismo, os quais poderão facilitar o aparecimento de doenças e também acelerar o processo de envelhecimento.
A grande vantagem, é que esta terapia é preventiva.  Ao hormonizar e equilibrar o organismo, estamos prevenindo uma enorme variedade de doenças.
O tratamento é feito com o uso de substâncias antioxidantes, como aminoácidos,  vitaminas,  ácidos graxos nobres,  uma grande variedade de substâncias que combatem os Radicais Livres (RL) e,  eventualmente hormônios da mais alta qualidade.
O tratamento não é alternativo, é médico científico. Pode ser aplicado a qualquer tipo de pessoa, em qualquer  faixa etária.  Geralmente,  não há contra indicações para  com tratamentos de outra natureza ;  quer dizer,  a Ortomolecular se harmoniza bem com a maioria dos tratamentos.  Em casos especiais,  o médico irá orientar o paciente

O mais importante é criar um núcleo de medidas que sejam adequadas a cada paciente baseado na sua individualidade bioquímica,  princípio Ortomolecular que já foi estabelecido por Roger Willians há mais de 4 décadas e é um princípio científico que permanece em total modernidade.  Secundariamente,  vem os medicamentos e suplementos.

Não realizamos os milagres descritos na imprensa leiga que levam a conclusões erradas,  mas,   sim,  a informação científica desenvolvida a partir de um complexo conjunto de informações.

A Ortomolecular é um conjunto de medidas que visa a modular os neurotransmissores e neuropeptídeos associados aos fenômenos que definem a fome ou a  saciedade,  além dos procedimentos higiênico-dietéticos necessários para obter o sucesso terapêutico.

Radicais Livres

radicaislivresRadical livre (RL) é todo átomo ou molécula que tem elétrons não pareados na sua órbita externa. Na prática, toda molécula para ser estável precisa ter elétrons pareados na sua órbita externa; quando isto não acontece formam-se os Radicais Livres. Os Radicais Livres são substâncias instáveis, multiplicando-se em cascata, tem uma vida média extremamente curta e são interceptados pela ação de agentes antioxidantes enzimáticos endógenos, mecanismo de oxirredução.

Oxidação – é o mecanismo através do qual uma molécula cede elétrons.

Redução – é o mecanismo pelo qual uma molécula aceita ou ganha elétrons.

Várias são as fontes dos radicais livres dentro do organismo; entre elas o sol, radiações, medicamentos, alimentos, conservantes, estabilizantes, poluição do ar, água ou da terra, fertilizantes, praguicidas, tóxicos contaminantes em geral.

Todavia, para o estudo dos radicais livres nos seres humanos a fonte mais importante é, sem dúvida, o oxigênio; o mesmo que se engarrega de manter a vida. Quando existe muito, ou pouco, oxigênio, podem surgir os radicais livres.

Dos 100% do oxigênio que inspiramos, 95 a 98% se convertem em trifosfato de adenosina (ATP), uma importante fonte de energia. Porém, 2 a 5% desse oxigênio vai se converter em radicais livres: o oxigênio ganha um elétron e se converte em superóxido:

Oxigênio O2 + É = O2 Superóxido

Este é apenas num exemplo básico do que ocorre. Semelhantemente, existem inúmeras reações bioquímicas que produzem uma grande variedade de radicais livres (RL). Os RL tendem a procurar substâncias que lhes forneçam um elétron para parear a órbita externa. Assim, os RL atacam muitas substâncias vitais dentro das células, lesando-as, como por exemplo, a membrana celular, organelas celulares, como as mitocôndrias, e prejudicam as reações bioquímicas normais, fundamentais para a manutenção da saúde.

Os Radicais Livres são, hoje, um dos assuntos mais palpitantes da Medicina moderna, existindo centenas de milhares de trabalhos científicos publicados nos mais importantes meios de comunicação científicos médicos. São estudados há muitos décadas e seus efeitos são inequívocos.

Linus Pauling, ganhador de 2 Premios Nobel, encontra-se na origem dos primeiros estudos.