Emagrecimento

Os sete passos no tratamento da prática ortomolecular na obesidade.

As pessoas no processo de envelhecimento precisam muito mais do que reduzir o consumo de calorias e aumentar a atividade física para perderem e eliminarem o excesso de gordura no corpo.

A proliferação não controlada do tamanho dos adipócitos no corpo é muito parecido com um tumor benigno em crescimento em nossos abdomens,  nas nossas coxas e em outras áreas do corpo.

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1° Passo: Restaurar a sensibilidade à insulina.

Os receptores de insulina nas membranas celulares podem perder uma parte de sua sensibilidade e funcionalidade.  A glicose que não é tomada para a produção de energia pelas células,  libera uma maior quantidade de insulina e esta hiperinsulinemia está associada a aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Reduzir o consumo de calorias para 1500 a 1800 cal/dia é uma das formas efetivas  de restaurar a sensibilidade á insulina.

2° Passo: Restaurar o balanço hormonal.

Comer menos pode representar umas das causas associadas ao ganho de peso,  e a grande margem de falhas na dieta está somente atribuida a severas alterações nos índices hormonais.  Uma grande porcentagem dos pacientes sofrem,  hoje,  de obesidade abdominal,  que é considerada a mais perigosa das gorduras corporais.

É muito difícil,  se não impossível,  para os pacientes no processo de envelhecimento a perda de centímetros de sua cintura,  quando são deficientes de testosterona livre,  especialmente na presença do excesso de estrogênio.  Baixos níveis de testosterona também são responsáveis pelo acúmulo de gordura não intra-abdominal,  tanto em homens quanto em mulheres.

Medidas de testosterona livre  e total,  e do estrogênio,  do SHBG,  são importantes para avaliar se existe,  inclusive a aromatização,  que é a conversão da testosterona em estrogênio.

A tireóide desempenha  papel importante no metabolismo .

Nas mulheres  em processo de envelhecimento,  os níveis de estrôgenio em relação  à progesterona devem ser rigorosamente avaliados.

3° Passo: Controlar a velocidade  de absorção dos carboidratos.

O excesso de açúcar no sangue,  associado ao pico de insulina, favorecem  aos pacientes o ganho em gramas ou kilos de gordura.  O consumo de 5 gramas  de fibras solúveis antes ou após cada refeição pode significar a neutralização da relação do aumento da glicose.

Deve-se observar o índice glicêmico de cada alimento,  hoje bastante difundido em tabelas.

4° Passo: Aumentar a atividade física.

Além de consumir a gordura o exercício melhora a sensibilidade à insulina,  além de outros benefícios.

5° Passo: Restaurar os níveis dos neurotransmissores.

Quando o cérebro está cheio de serotonina,  a saciedade  normalmente acontece. A deficiência de seratonina  tem sido associada  com o desejo de consumir carboidratos que contribui com o excesso de gordura  corporal.  Indivíduos obeso tem níveis  menores de triptofano,  que é um indicativo de padrões  de hiperalimentação e que podem estar relacionados com deficiência  de serotonina no cérebro.  Inflamações  crônicas e a hiperatividade  do sistema imunológico,  exercem um papel  crítico na obesidade.

6° Passo:  Restabelecer a velocidade do gasto de energia em repouso.

Até o momento,  é bastante difícil para os indivíduos em processo de envelhecimento.  Nestes casos,  a perda de gordura ainda implica dietas de baixas calorias e reestabelecimento da capacidade  hormonal; a  ingestão de fibras e atividades físicas.

Porém,  pesquisas para avanços neste sentido estão em andamento.

7° Passo: Alimentar-se para viver  uma longa e saudável  vida.

Deve-se selecionar alimentos que facilitam a perda de peso e protegem contra doenças.

O exame de gordura corporal não evidencia  somente um especto  desagradável,  mas pode se mostrar aumentando o risco de doenças cardiovasculares,  diabetes e câncer.  A gordura abdominal é,  particularmente,  a mais perigosa.

Suplementos nutricionais podem oferecer um importante suporte para reduzir o apetite.

A Redução do excesso de gordura corporal,  auxilia para um envelhecimento com menos doenças  ou riscos associados à obesidade.

Devido à sua natureza química,  a gordura é rapidamente  oxidada por radicais livres,  e a oxidação de muitos destes lipídeos pode desenvolver lesão nos vasos  sanguíneos e a formação de placas ateromatosas com suas graves consequências.